domingo, 28 de novembro de 2010

O medo do Amor


Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.


Martha Medeiros

terça-feira, 23 de novembro de 2010




O caminho da vitória , não é um caminho fácil e rápido , ele é árduo , e possui diversas curvas , e vários buracos , então deve-se plantar coisas boas ,para quando você se perder , por tudo que você plantou você achar o caminho de volta como João e Maria com os pedacinhos de pão , quando você cair em um buraco , não se desespere , acredite em você mesma , levante e continue a trilhar , quando você pensar em desistir , lembre-se de todas as coisas boas que você já enfrentou , então olhe para você , e continue ate alcançar a vitoria merecida.



Você procura um amor. Você acha. Ele te magoa. Você chora. Não o ama mais. Mentira. Ele ainda é o amor da sua vida. Ele é tudo pra você. Você o perdoa. Ele erra de novo. E você perdoa mais uma vez. Vocês são felizes. Mas ele teima em errar novamente. Você resolve dar um basta. Termina tudo. Ele chora implorando por você. Você chorando dizendo que não dá mais. Você sabe que vocês se amam. Apenas não nasceram pra ficar juntos

Escrito Por : Aline Albuquerque

Não espere.


Não espere um sorriso para se gentil
Não espere ser amado para amar
Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de quem está ao seu lado
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar
Não espere a queda para lembrar-se do conselho;
Não espere...
Não espere a enfermidade para perceber o quanto é frágil a vida;
Não espere pessoas perfeitas para então se apaixonar;
Não espere a mágoa para pedir perdão;
Não espere a separação para buscar reconciliação;
Não espere a dor para acreditar em oração;
Não espere elogios para acreditar em si mesmo;
Não espere....
Não espere que o outro tome a iniciativa se você foi o culpado;
Não espere o eu te amo, para dizer eu também;
Não espere o dia da sua morte para começar a amar a vida;
E então o que você está esperando?
Ame a vida, e seja feliz!